a rua escurece azul
os topos ainda refulgem
a incandescência curta última
respiração da glória-lume
lâmpadas despertam
nos postes indefinidas
figuras na calçada
e o céu a explodir magentas
morros recortam horizontais
silhuetas pardos monumentos
contra o dia violeta
a invasão silenciosa do roxo
o vulto desenha na paisagem
radial volumes de concreto
tudo em volta a remoinhar
a espuma rala das nuvens
5 comentários:
Caro filipe com i,
Gostei!
Do conteúdo e da forma!
abs
E o poeta solitário estava lá para ver isso.
hora do equivoco
hora que o céu rouba as cores da terra...a remoinhar a espuma rala.
Gostei
eu, menos que poeta, vcs, mais que amigos(as).
eu, menos que poeta, vcs, mais que amigos(as).
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