nas gavetas vazias
no fosso de despejo
Nas baratas do pensamento
no tesão embutido
pelas frestas, a luz inventada
vem o sono dos sonhos
vigiar vultos desvãos
as coisas se furtam
nunca sandálias janelas
abertas
como o branco dos olhos
como o nada atrás
da porta
Um comentário:
Que bonito, filipe com i! Me levou a música de Serrat, "Aquellas pequeñas cosas", quando ele diz que as coisas o espreitam atrás da porta, e o fazem chorar quando ninguém vê...
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