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Só de vez em quando,
(quando muda a lua)
eu grudo a minha boca na tua orelha,
E sussurro besteiras
(obscenidades)
mio, gemo e urro feito besta-fera,
Mas, só de vez em quando,
(eu dou de mariposa)
de mulher de bandido e peço pra apanhar,
Aceito as carícias
(mais despudoradas)
como se eu fosse flor e fosse primavera.
foto: Marcelo Grassmann
6 comentários:
Gostei.
aqui está começando a primavera... e carícias são sempre benvindas.
abs
Mesmo que de vez em quando é sempre muito bom.
beijo
ÔÔÔÔ, delícia! :D
Ser primavera na seiva fervente da vida em nós...
Saudações
mas que poema maravilhoso. E no feminino, o que o faz mais delicioso...
ah, como senti esta falta; venha Dalva, essa sua poesia é imprescindível!
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