bebi raízes
na carne da montanha
dormi
despido por lençóis d’água
envernizado
na tua sala de estar-mogno
não sou de louça!
não tenho margem de manobra
não tenho quadris, nuca, nádegas
nem clarão fugitivo por onde o sentimento siga no encalço
minha cabeça de edemas
agudos
minha face bolachuda de angosturas
kármicas
sete perguntas quem era
sereia, sirene, verbena
veneris die
simultaneamente doce
instantaneamente morno
entregue às margens que estavam ali
enlaçadas ao vislumbre
da sarça ardente
ao corpo mal contado
e narrativo
ao menos deixa
ao menos por hoje
deitar
na cozinha da tua alma
na carne da montanha
dormi
despido por lençóis d’água
envernizado
na tua sala de estar-mogno
não sou de louça!
não tenho margem de manobra
não tenho quadris, nuca, nádegas
nem clarão fugitivo por onde o sentimento siga no encalço
minha cabeça de edemas
agudos
minha face bolachuda de angosturas
kármicas
sete perguntas quem era
sereia, sirene, verbena
veneris die
simultaneamente doce
instantaneamente morno
entregue às margens que estavam ali
enlaçadas ao vislumbre
da sarça ardente
ao corpo mal contado
e narrativo
ao menos deixa
ao menos por hoje
deitar
na cozinha da tua alma
3 comentários:
"Virtude vegetal viver a sós
E entretanto dar flores".
Antonio Gedeão
Virtude humana a da sarça, arder sem queimar
arder, queimar, tudo dói...
e como doi...
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