quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

a vontade do grupo desperta a paixão do artificial


A tua vã glória, Zion, é princípio do ser global
o lírio da dominância hostil encarniça
telas iminentes sob a história View Master
e dobras retornos de potestades auto-engendradas exponencialmente
organismos de terror puro e sentimentalidade
carapinas e súditos do: “Vá e leia”
pululam em raios UV nos vácuos pânicos nos interlúdios
do economista celibatário

Zion, país evitável de cidades impossíveis
poderia eu louvar perante os inimigos teus tribunais da parole
as constelações do teu céu de sonoridades interruptas
que liderou psicologias & mitos & desligamentos
idênticos
és o pó do pó de
um dormir ruim
ou murro ou mato ou me morro

Tu matarás, tu serás morta e mortos serão teus assassinos
teu corpo físico devorará o corpo quântico
das hagiografias
negativas
incluindo as termináveis listas de seres miraculantes

Tudo somado, não sobra mais que um posto na Floresta dos Nomes
uma verdade que afirma o império duvidoso
da Palavra, sabendo a vida vaivém
do Inarticulável
e que no coração do circo
sempre cabe mais um palhaço
e, na tua forja, Zion, as Assembléias trapaceiam na liga, no peso, no amálgama,
da Coisa
se lhe roubam metade,
fazem dinheiro
se roubam um quinto,
fazem notícia
se roubam um milésimo,
fazem um reino

“Em cima do catarro
Tem um copo edipiano
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu”

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