estou ficando cada vez mais
nu
muito mais do que seria
conveniente
retirando, um a um, os véus da minha
história
desvendo a intimidade dos meus
fantasmas
que é o mesmo que pôr a vida sexual na
vitrine
como o encontro de completos
desconhecidos
como a memória da não-linguagem que
inventamos
para deixar de ser apenas
corpo
para poder falar com o
desconhecido
8 comentários:
em tudo lembrou-me as gotas de acaso de Lucrécio, como se fosse necessário suspender-se ao céu para de-clinar, perder o apoio (apo-klino).
humm... vc postaria aqui nos comentários as gotas de Lucrécio? a suspensão pode nos desquilibrar e também surpreender (sûr-prendre).
Não se acanhe, se assanhe! Porque nus viemos, nus iremos.
é assim que nos reiventamos? como uma obra de arte, que de alguma forma sempre se atualiza?
tão indefesos e tão grandiosos somos nus
Nossa, me lembrar disso, de uma forma tão nua e crua, me deixa constrangida! rsrs...
nus e crus estamos diante da escrita, sejam poesias & casos ligeiros, seja se atrevendo a escrever, ficamos indefesos e grandiosos
tão crus e tão atrevidos; tão indefesos e tão grandiosos... é verdade!...
ia responder aqui, mas acabei fazendo outro post, rsrsrs
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