O mundo em que vivemos, sentimos, pensamos, agimos, aparece desfigurado ao acordar na correnteza ou emprestado para ruínas em construção.
Parâmetros calcinados de um lar insuportável.
É um mundo de beleza tumultuária, assustador e aconchegante, que se manifesta/dissipa, em que cenários tombam congelados sentidos; onde não há razão de ser, apenas a necessidade de ver.
È um Real de maravilhas noturnas, mas sempre, e em última instância, imaginário-assassino
Desativar o prodígio, suspender desertos e opiniões latentes ao lesco-lesco de todos os dias: ser Deus sem ter que acreditar nisso!
Todos já tivemos esse olhar, essa capacidade de antecipar o silêncio, já soubemos (sob a pele) do material instante em que a duração pausa no destempo das pulsantes dinâmicas.
Interessa recuperar a comunhão direta das coisas, ouvir o rumor da inquietude quando cai a existência da cidade interna.
A outra vida está aqui, nunca mais será agora.
4 comentários:
não entendi pitombas...
nem eu...
porém, aguarde, ainda não lhe respondi.
Legal...
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