terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A MÍNIMA DIFERENÇA
ela faz o simples
eu, a simplificação
ela mata a pau
eu mostro a cobra
ela é flor de primavera
eu, ramas de chorão
eu choro baixinho
ela samba no talo
eu a fugir da raia
ela a dançar na chuva
eu aprendi a cair
ela, a arte da fuga
ela tem rock na alma
aumento o som, bato palmas
ela gargalha
enquanto emudeço
ela sangra luz
a Tupã agradeço
ela edifica nas nuvens
se ando desligado
ela abre bem as asas
quando encolho o rabo
eu sigo a lógica
ela inventa geometrias
eu fui taifeiro
ela já nasceu marina
ela, toda amor
eu, tudo a mil
eu, romã
ela, lima
eu rio
ela rima
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Foto: João Menéres 2010
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5 comentários:
Eta... paixão!!
a diferença marca o ponto de encontro num interesse pela descoberta do outro e da sua essência.
Belo!
abs
riquiezas são diferenças, tks josé!
Muito bom. Muito!
Estamos a sentir saudades de seus posts, Dalva, como aquele inesquecível guardanapo de bar, bjs.
Yes Yes Yes!!
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