deixa eu andar descalça
Deixa eu andar descalça nas calçadas,
nas ruelas
e nos becosque fizeram da infância um lugar mágico.
E mergulhar pelada na água clara
do riacho
que deságua
além das pedras recobertas de taboa.
Deixa eu ter na boca o gosto doce
das goiabas
e das mangas
arrancadas dos quintais circunvizinhos.
E dormir à noite, ouvindo os bichos,
sapos,
grilos,
sonhar talvez, e não pensar em acordar.
Foto: Barefoot
6 comentários:
Cara Dalva,
belo poema sobre a infância...
abs
Um poema gostoso demais.
Sonhei.
beijos
descalça pelos lugares mágicos, lá vai ela riacho baixo escorregando nas pedras cobertas de taboa, a sonhar quintais d'antanho... bravíssima poeta!
deixa a menina brincar...
Coisa bopa andar descalça. Um poema leve, lindo.
Beijo
Minha infância quer voltar! LINDO POEMA!
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