és infinitamente mais estranho
mais louco
mais roto
que qualquer outro ser humano
veja as contradições
a agonia
esse borbulhar constante de sua alma
arquejante
sem repouso
sem guarita
veja esse olhar cruel que tentas disfarçar
essa voz treinada
adoçada
controlada
esse corpo inchado
esse andar pesado
(bem sabes que as profundezas é o seu lugar)
sonhas que o poder irá salva-lo
Como podes achar
um colo macio
um alento
se a sua pele
só tem veneno
escamas
espinhos.
és infinitamente letal
6 comentários:
Fa-bu-lo-so, abalou, abalou, companheira! O poema é sem saída, a poeta afia armas letais.
Há sempre uma saída ainda que nem sempre a queiramos ver...
uM BEIJO
Que bom quando consigo vir por aqui curtir sua arte! Parabens sempre amiga!
Cara Angela,
"sonhas que o poder irá salvá-lo"
Pois há sempre o sonho...
Gostei!
abs
O seu blog é bem expressivo, palavras e muita arte.
Um belo contexto!
bjos
Obrigada pelos comentários.
beijos
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