terça-feira, 9 de novembro de 2010


















Eu que vivi sem pátria
entregue
vaguei

um fantasma
sem rastros,
marcas

nada permanece na alma
cada dia
o vazio

exausta
durmo

3 comentários:

Dalva M. Ferreira disse...

Gostei muito. Preciso como uma gota d'água.

Lídia Borges disse...

O vazio... tão frio e escuro!
O sono remédio santo para a alma.

L.B.

filipe com i disse...

precisa, concisa, à deriva, mas capaz de achar a "forma". parabéns!