No antigo Gabão, país da costa ocidental da África, assim eram escolhidos os reis no século XIX, a darmos crédito ao viajante Du Chaillu:
1. Rei morto, gritos e lamúrias por 6 dias em todo o reino.
2. No segundo dia, o rei é sepultado em segredo pelos anciãos da tribo.
3. Durante o luto, os anciãos escolhem o novo rei, também secretamente.
4. No sétimo dia a escolha é comunicada a todos, menos ao escolhido.
5. O povão precipita-se sobre o futuro rei de surpresa e cobre-o de porrada, excrementos e palavrões dizendo-lhe: AINDA NÃO ÉS NOSSO REI, PODEMOS AINDA FAZER DE TI O QUE QUISERMOS; DEPOIS TEREMOS DE TE OBEDECER.
6. O novo rei precisa sobreviver à tunda e, além do mais, a tudo suportar sem dar pio e com um sorriso de resignação no rosto.
7. Os anciãos fazem a investidura do novo régulo dizendo: AGORA ÉS O NOSSO REI, PROMETEMOS QUE TE OUVIREMOS E OBEDECEREMOS.
8. O populacho repete as palavras, o rei é cingido por uma túnica púrpura e coroado com uma cartola, passando a reger com o mesmo nome do rei anterior.
9. Começa então uma indescritível comilança e bestial bebedeira que dura 6 dias, durante os quais a casa real é invadida por todos os súditos que comem e bebem à custa do soberano, que a todos deve receber com cortesia e gentileza.
6 comentários:
A Cientologia deve ter bebido na fonte desses sábios...
Interessante!
Quem sabe não adotam tal método aqui na " África que deu certo"!
O que adiemus quis dizer com "deu certo"??
se me permitem, somos a África que 'deu certo', tal como a Cientologia é a psicanálise dos que 'dão certo'...
Tão melhor que essa democracia brasileira.
Show!
Assim, voto até com gosto!
Ih! Me parece que aqui na "África que deu certo" inverteram a nona parte... deve ser porque aqui o Leão tem mais fome.
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