terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dissimilitudo – dessemelhança - diferença

Pintura de Manet, "O Balcão"
“Embora as criaturas tragam em si mesmas alguma semelhança com Deus, todavia permanece uma máxima dessemelhança (dissimilitudo), daí que só por uma grande insipiência aconteça que a mente seja enganada por tal semelhança” (Tomás d’Aquino, Verdade e conhecimento, p. 267).
Pintura de Magritte, "Perspectiva II: O balcão de Manet"
“O similar se desenvolve em séries que não têm nem começo nem fim, que é possível percorrer num sentido ou em outro, que não obedecem a nenhuma hierarquia, mas se propagam de pequenas diferenças em pequenas diferenças” (Foucault, Isto não é um cachimbo, p. 60).





4 comentários:

filipe com i disse...

lembra muito o diferença e repetição do Deleuze; adorei essa palavra: "dissimilitudo"

mauverde disse...

Putz, que foda essa pintura do Magritte, não conhecia não. É um chute no saco!

Anônimo disse...

Vou dizer sinceramente, sem com isto estar gastando minha maldade.
Adorei!

Mel disse...

Bacana...