Oswaldo Montenegro, João Candido e eu; foto de Marceela Vila.
Uma nova máquina aparece sempre como o resultado de uma necessidade, real ou imaginária. É a conseqüência da concepção de alguém, traduzindo um mecanismo destinado a atingir um fim particular qualquer.
À concepção segue-se o estudo e a decisão sobre a montagem das partes; várias soluções são indicadas, as idéias iniciais são revistas e melhoradas e, finalmente, é escolhida a que parece ser a melhor.
A forma de uma máquina é uma combinação de princípios teóricos com indicações práticas, resultantes do bom senso e da experiência. Quando a teoria e a prática não concordam, uma das duas está errada.
Uma máquina transforma um tipo de energia em outro, ou utiliza essa transformação para produzir determinados efeitos. Os elementos mais comuns das máquinas são barras, engrenagens, ressaltos, bielas, eixos, árvores, conceitos, molas, elementos químicos, organismos, circuitos, etc.
A razão, que aplica princípios de coerência aos dados fornecidos pela experiência, é a máquina de todas as máquinas: ela pode evoluir, pode se transformar e também (convém não esquecer) autodestruir-se.
Para compreender não basta querer compreender, é preciso compreender a compreensão. Neste sentido, a explicação menos ingênua é aquela que tenta recuperar seu ponto inexplicável.
Existem tantas observações, tanta coisa desconhecida, que aquele que estuda as máquinas deve adotar a atitude de quem aguarda sempre uma informação melhor.
Um comentário:
tem que rir. oswaldo évampiro, sem reflexo mas com sombra
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