Sci-Fi surreal: estamos cheios das máquinas razoáveis, do siricotico das engenhocas, das arquiteturas moles; cibernéticas sencientes no ápex da neurastenia, do desfalecimento. (Se nos parecemos mais e mais aos autômatos é que o cachorro se parece com o dono.). Sistemas sofrem as agruras da inteligência enquanto (porque) falham ― estes os fatos. Trecos que desabam sobre si mesmos como se tivessem alma! A convergência traz adventos técnicos, as multicoisas (a camisinha musical, p. ex.). Lava-louças com o autêntico sexto sentido: objetos que sentem, se adaptam e controlam suas funções, melhorando o próprio desempenho. Por uma pequena fortuna, um chuveiro que deixa a água maior, mais leve e macia. O ruído branco da cidade secreta
uma camada de nano-circuitos integrados,
novíssimas midiopatias adestram infra-signos,
nos hipermercados cada gôndola mira um neurossinal específico,
enquanto isso,
polígrafos registram espectros de reis barbudos
.
Porque o novo mundo é play
uma camada de nano-circuitos integrados,
novíssimas midiopatias adestram infra-signos,
nos hipermercados cada gôndola mira um neurossinal específico,
enquanto isso,
polígrafos registram espectros de reis barbudos
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Porque o novo mundo é play
(mas também: Ctrl+Alt+Del).
Um comentário:
Ai que medo!
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