Eu ainda estava dentro dela
E os ventos me tomaram
Deixaram-me vazio assistindo
O sussurro que trouxeram escondido
Adormeci tão fundamente
Que as imagens se fizeram vivas
As mensagens se fizeram loucas
Mas eu queria que tivessem sentido
Eu precisava.
E disseram: ouve! Filho do vento,
Teu caminho e tua batalha
Ouve tua escolha
Abraça-a
A alma, aqui, tem dois caminhos:
Um é o caminho da Terra
e aquele que o escolhe
Conhece a caridade,
o trabalho ao próximo
O incessante orar
As instituições que o amparam
A resignação e as pequenas alegrias
Conhece assim todos os meandros dos homens,
suas mazelas e descaminhos
Suas belezas
A areia de seus castelos
O outro é o caminho do Céu.
Acordei. E não podia nunca mais ser o mesmo.
E os ventos me tomaram
Deixaram-me vazio assistindo
O sussurro que trouxeram escondido
Adormeci tão fundamente
Que as imagens se fizeram vivas
As mensagens se fizeram loucas
Mas eu queria que tivessem sentido
Eu precisava.
E disseram: ouve! Filho do vento,
Teu caminho e tua batalha
Ouve tua escolha
Abraça-a
A alma, aqui, tem dois caminhos:
Um é o caminho da Terra
e aquele que o escolhe
Conhece a caridade,
o trabalho ao próximo
O incessante orar
As instituições que o amparam
A resignação e as pequenas alegrias
Conhece assim todos os meandros dos homens,
suas mazelas e descaminhos
Suas belezas
A areia de seus castelos
O outro é o caminho do Céu.
Acordei. E não podia nunca mais ser o mesmo.
Um comentário:
bravíssimo MV, este seu belo poema-sonho-declaração de amor me lembra os dois caminhos de Proust: o que levava a Guermantes e o de Swann; frivolidade e pureza, superficialidade e integridade. Quem estará seguro de suas escolhas? Leia o post de hoje 24/07 como uma resposta ao seu depoimento...
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