sábado, 26 de dezembro de 2009

garatujas

















Essas sombras
densas
negras
que desenham garatujas
na toalha semi-alva do boteco
quando o veneno das taças chega ao fim,

Quase-ocultam
meu sorriso
imaginário
ou a lagriminha tímida:
meu poema jaz, inédito,
doentio e trivial, num guardanapo de papel.

3 comentários:

angela disse...

Bonitas garatujas, poema de uma alma insatisfeita com o poeta. Sequinho sem palavras sobrando.

Jamila Maia disse...

Dalva!

filipe com i disse...

ah, essa toalha semi-alva do boteco se me ficou pegada à alma! que bela(s) imagem.