segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
a dificultação da leitura é o elemento estruturante do sentido (será?)
sem considerar a arca dos consagrados
e a mediocridade da geração de 45
não estranha que os crítiticos se manifestem
a favor de uma ou outra linha
e que o mesmo abismo se repita
na insignificância da cultura
braz
é também certo que uma escrita libertina
deixa o mundo em frangalhos
pústulas latifoliadas de uma flor de cuspe
em cuja inanidade com firma reconhecida
eu sou uma estupidez amarrada a um poste
que lampeja aqui e ali
fagulhas a crestar de euísmo
meu inútil delírio
o que a alucinação (suspensa)
tem a ver com
a poesia
o que faz do professor universo-otário
guardião, donatário, depositário e juiz
dos enunciados?
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4 comentários:
Não me atrevo!
um mundaréu de subserviência no início, um monte de protocolo no meio e prepotência no final.
boa pergunta!
e, no entanto....
angela, vc matou a charada!
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