sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O DIÁLOGO














Eu perguntei ao poeta:
- Poeta, o que é a vida?
e o que ela, no fim, nos revela?

- A vida?
(disse o poeta)
Nada existe mais fugaz!

A vida é algo tão frágil
como a lembrança da luz
de uma vela.

Ela sempre nos abandona,
sem nehum motivo,
e quando menos se espera.

A morte,
(por outro lado)
é uma velhinha exigente,
autoritária,
durona,

e inevitavelmente fiel.



FOTO: Farya Pirbazari

6 comentários:

.Justlow disse...

Texto interessante :]

Lídia Borges disse...

A fugacidade da vida em contraponto com a certeza da morte.

Bonito!

christiana disse...

a vida mente à vera
...
já a morte é sempre
avidamente
sincera
.

;)

adorei, pra variar. fiz o improvisinho acima, poque vc é sempre inspiradora, querida.
Beijos da sua fã,
Chris

José Doutel Coroado disse...

Visão de poeta!
(sem ponta de ironia...)

angela disse...

Sem excessos, enxugadinho, bonito uso das palavras.

filipe com i disse...

aimda posso dizer que a infidelidade da vida é preferível à cachorrice da morte?