Já eu me dano:
eu digo não ao medo
(eu ergo o dedo)
à sanha do gambé
Um não à plasta amorfa,
à folha amarfanhada,
à grana do cartel,
à grana do bordel
Não,
não à morte matada
(o cento e vinte e um)
ao roubo,
o estelionato,
e às manhas do pedófilo
à miséria,
(a fome)
essa uma, a messalina,
que nos pariu a todos, ao soldado e a mim.
3 comentários:
tb eu digo não...
certamente não da forma inspirada que aqui foi conseguida.
saludos
Palavras justinhas ao significado, não deixam duvídas.
beijo
também José Régio dizia não, Dalva estás em boa companhia; tb me sinto (e somos todos) filhoa da fome
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