Era uma vez um reino inacabado. Ficava bem, bem, bem longe, na periferia do mundo, até que o mundo perdeu o centro e aquele reino emergente tornou-se um paradigma da modernidade de fachada.
Uma terrível praga de madrinha assolava o reino: a gente daquela terra rica vivia como se pobre fosse. O Rei escorchava o povo e vivia emprestando dinheiro da nobreza, esta, vivia dos favores da Viúva e o poviléu, bem, o populacho vivia mesmo era ao Deus-dará!...
Muitos reis militares, guerreiros sem guerra, se sucederam no trono até que este País de Cocanha resolveu se tornar um califado democrático e eleger o soba e seus asseclas por sufrágio popular. Os agiotas reinóis viviam no paraíso dos juros: um acordo de cavalheiros dos bancões fazia com que governo e povo vivessem com a corda no pescoço.
Não tenham dúvidas, amiguinhos e amiguinhas, com taxas e lucros mais altos que o Pé de Feijão do João, os nobres rentistas viveram felizes para sempre.
(i)Moral da História: pelo menos os milicos, de tempos em tempos, trocavam o gorila dentro da farda...
Um comentário:
Meu guru! Adoooooro quando você me esfaqueia.
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