terça-feira, 17 de junho de 2008

Gaia Ciência



A ciência tem se valido de poucas mas eficientes estratégias para produzir seus resultados.
Simplificando bastante podemos elencar 5 regras práticas: o que é, é, o que não é, não é, exclui-se a contradição (princípio do terceiro excluído), exige-se a reprodutibilidade dos resultados e a falsificabilidade (termo popperiano[i][i] que indica que uma teoria precisa ser passível de teste experimental, a "falsificação" da mesma).
A partir deste esquema singelo foi possível chegar às vacinas, à eletricidade e a pisar na Lua, com estes princípios também se espera chegar aos arcanos do cérebro humano.
Desde o fim da Antigüidade, momento em que a ciência pôde se libertar do peso e das exigências da religião, começaram a ser lançadas as bases do que viria a ser a ciência moderna. Galileu Galilei em 1610 com o Sidereus Nuncius, Francis Bacon em 1620 com o Novum Organum[ii][ii] e René Descartes[iii][iii] em 1637 com o seu Discurso do Método são os arautos desta nova maneira de investigar a natureza.
[i][i] Popper, K. - Conjectures and Refutations. The Growth of Scientific Knowledge, London, Routledge, 1963.
[ii][ii] DESCARTES, R. - Discours de la Méthode, Librairie Larousse, Paris, 1973.
[iii][iii] BACON, F. - Novum Organum, Nova Cultural, Coleção Os Pensadores, São Paulo, 1999.

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