quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

canto sangue-bom de asa rimada



eu canto porque a canção é tudo
não sou alegre nem triste
num dia estou certo, noutro mudo
só o instante existe

desmorono se edifico
sinto gozo e tormento
não sei se fujo ou fico
passo dia, noite, vento

sei que o meu sangue
é quente, encarnado
meu lugar o mangue
o nunca encontrado

no vento eu nuvem
passo
canto a luz, na treva
desfaço



7 comentários:

mauverde disse...

EIIIITA PORRA!!

MUITO BOM, COMPADRE! DEU VONTADE DE ENFIAR MINHA VIOLA ALI!!

filipe com i disse...

enfia, vai! rsrs

angela disse...

Fugiu-me as palavras assim que li os comentários. Que é isso companheiros? rsrs
Um bonito canto ritimado, um poema de reconhecimento rimado.

mauverde disse...

O amor é assim mesmo, Angela, manifesta-se como vem, não como queremos, hahahahahahahaha

angela disse...

Sei disso...e as vezes é uma inesperada surpresa...rrsrs
Agora o poema merece uma musíca;

mauverde disse...

Tá feita, e pra minha surpresa, saiu um blues... a Musa é uma caixinha de surpresas :D

filipe com i disse...

agradecer só posso, merecer espero
tks bluesman!